sábado, 4 de agosto de 2012

Na serra fluminense

É gostoso o ritmo da serra. Algumas poucas horas em meio à Mata Atlântica e já parece que a gente desacelera. Momentaneamente fica pra trás a animação do Rio e se produz uma espécie de convite para as conversas demoradas, a boa mesa, os passeios sem pressa.
Fiz tudo isso no último fim de semana. Tive chance de rever pessoas queridas, beber uma cachaça muito especial produzida por meu primo, experimentar comidinhas saborosas, olhar velhas fotos e recordar um monte de coisas. Em Petrópolis ficam minhas raízes familiares, em Itaipava, parte da família continua presente.

A primeira parada foi na Venda 46, um espaço que combina um restaurante cheio de graça e de brasilidade e uma cachaçaria que oferece a melhor bebida produzida naquela região e em outras do país.







Pra começar, pedimos uma caipirinha de limão, açucar mascavo e hortelã e (seguindo a sugestão das donas da casa) bolinhos de feijoada. Eu não tinha ideia do que me esperava! Crocante por fora, o bolinho (que não é nada pequeno) revela-se muito macio à primeira mordida e, em seguida, surpreende com seu recheio de couve picadinha (tal como uma feijoada completa). Contaram minhas primas que esse bolinho aparece no cardápio de vários botecos do Rio, mas, para mim, foi uma completa novidade.











Outro momento "glorioso" foi passear pela Pousada Arcoverde e provar da Cachaçaria Engenho do Cunhaú. Continuando uma tradição familiar, Paulo Maranhão produz e envelhece em barris de carvalho uma cachaça artesanal que está ficando famosa. Essa eu já tinha experimentado e aproveitei para confirmar a boa escolha. Um "especialista da área', Jaguar, deu seu atestado de qualidade.


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