Sei que já andei escrevendo aqui sobre a "onda" das cocottes (post de agosto), mas elas me parecem tão graciosas e práticas que resolvi comentar um pouco mais.
Quando as cocottes entram em cena a mesa ganha um ar minimalista. Não há travessas, molheiras, talheres de servir, etc. Diante de cada pessoa somente sua pequena caçarola colorida, tampada, guardando um segredo ou uma surpresa. Para alguns, pode parecer um pouco estranho, talvez o contraponto de uma refeição farta ou generosa. Mas é apenas uma impressão: a cocotte pode encerrar em si mesma uma refeição rica e completa. É possível preparar de tudo: entradas, sopas, ensopados, pratos 'fortes' com peixes, carnes, legumes, ovos e até sobremesas. Enfim, não há limites para a imaginação.
O visual é charmoso e, para quem mora sozinho, um recurso incrível. As panelinhas vão do forno diretamente à mesa e conservam o calor e o sabor dos alimentos por muito tempo. Com uma dose de imaginação dá para criar refeições perfeitas com poucos ingredientes,evitando sobras na geladeira (ou, quem sabe, delas tirando proveito).
A princípio, as cocottes devem ser levadas ao forno tampadas para garantir a formação do vapor interno o que permitirá que o alimento não resseque. Mas também se pode, em algum momento, destampa-las para formar uma crosta de queijo gratinado, por exemplo.
Aqui temos cocottes que combinam uma primeira camada de polenta, a seguir cogumelos (chileno e porcini secos, previamente hidratados), uma nova camada de polenta e, finalmente, ovo. Foram levadas ao forno sem tampa pois estavam 'generosas' demais!
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